segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Aprendizagens virtuais.

Diferença notável entre ambientes virtuais não escolares e os ambientais, escolares é que nestes a relação tende a ser abstrata, enquanto nos outros a criança é referencia primeira e última, o que lhe permite assumir logo posição de relativa autoria. Esta comunicação virtual entre coleguinhas, para alem de animadamente motivada, implica expressar-se com devida autonomia e autoria, ativando a identidade da criança e maneiras criativas de expressão própria. Daí advém o fenômeno de que as crianças desenvolvem, rápida e naturalmente um dialeto e alfabeto próprio, á revelia dos gramáticos. Se de um lado isto significa um assassinato da gramática de outro significa a elaboração de identidades menos rígidas, mais negociáveis e também mais fragmentadas. A criança adora a internet, porque lhe parece mundo livre, sem dono, sem tutor, sem hierarquia, sem professor, sem adultos que impõe instruções e controle.
            São múltiplos os modos de aprender, mesmo que se use, nesta multiplicidade, o mesmo equipamento de aprendizagem ( cérebro e seus satélites).. Ambientes virtuais de aprendizagem parecem favorecer ostensivamente modos mais flexíveis de formação da mente, que apanham, entre outros horizontes, os de Vyggotsky (1989; 1989ª), em particular em seu conceito de zona de desenvolvimento proximal, o desafio de o aluno ousar avançar com apoio do professor para encarar novas situações e problemas, construindo assim , sua autonomia progressiva.

O QUE EU PENSO SOBRE O TEXTO DO PEDRO DEMO.
            Que a partir do momento que as crianças passam a ter acesso as tecnologias, ao mundo virtual, a sua alfabetização acontece em qualquer lugar, desde que tenha acesso a internet, tanto que elas nem precisam saber ler para manusear um computador. A criança aprende de maneira situada, porque experimenta no mundo virtual situações da sua vida concreta.
            Os ambientes virtuais de aprendizagem parecem favorecer ostensivamente modos flexíveis de formação da mente, que acompanham em outros horizontes, onde o aluno ousa avançar com a ajuda do professor para encarar novas situações e problemas e ter dessa forma sua autonomia progressiva.
            O texto do Pedro Demo deixa muito claro que a criança adora a internet porque lhe parece u mundo livre sem dono, sem tutor e sem professor, sem adultos que impõe controle e instruções, e dessa forma criança aprende a ler e a interpretar as coisas s novas tecnologias são muito boas para a educação das crianças, deve ser incluída com responsabilidade e consciência de controle, ser usada para pesquisas etc, certamente aprendizagem será satisfatória.

REFERÊNCIAS
ALDRICH, C. 2004. Simulations and the Fature of Learning. Pfeiffer, New York.
BARTHES, R. 1977. The of the Author. Hill, New York.
BARTHES, R. 2008. A Morte do Autor-
BENKLER, Y. 2006. The Wealth of Networks- How social production transforms markets and freedom. Yale Univ. Press, New York.
BERLINSKI, D. 2000. The Advent of the Algotithm – The idea that rules the world. Harcourt,
Inc., London.